Compositor: Não Disponível
I. Perdendo o Pôr do Sol
Frio foi o ar que o vento da noite trouxe.
Silencioso e muito quieto eram os bosques.
Na véspera daquela noite.
Não sei por que eu permaneci lá por muito tempo,
Tanto tempo que eu podia ouvir aquela voz.
O sussurro que todos nós evitamos.
Som partindo de dentro, a verdade que é calma
Senti o meu sangue lentamente se tornando frio
Se tornando frio de esperar
Passei horas lá à espera,
Esperando que alguém viesse.
Para silenciar a voz que senti como um trovão.
Evael é a luz, a luz branca.
No frio do meu mundo, ela é única.
Ela traz as borboletas, pura luz.
Sempre que ela chega perto
A escuridão se afasta.
Mas eu senti o meu sangue esfriar
Passei horas lá à espera,
Observando a luz enfraquecendo...
Você está perdendo o por do sol, você nunca irá pegá-lo de volta.
Os dias em que você gasta em solidão são segundos em tons de preto
O inverno foi frio, mas o verão ainda mais frio.
As noites tem sido mais longas, elas tem me feito muito mais velho.
Você está perdendo o por do sol, você nunca irá pegá-lo de volta.
Os dias em que você gasta em solidão são anos em tons de preto
Anos passam, mas o tempo parou em mim?
A manhã sempre surge com a vasta dor
E então é novamente o pôr-do-sol
Nós choramos os ventos para a sua solidão,
Coro dos sonhos partidos para o amor que você tinha.
Mas agora ela anda sempre perdida em cinza e aflição.
Ela não perdoou, ela é única para o inverno a possuir.
Não é teu, velho homem, nunca mais ...
II. Praga de borboletas
Pessoas silenciosas caminham
Elas estão indo embora, alguém está a viver novamente.
Elas não parecem estar bem,
Morte serena sobre os seus rostos
Foram enterradas algumas delas hoje.
Crianças e idosos caminham pela estrada.
Eu poderia dar-lhes refúgio, mas eles decidiram ir ...
A vila é vazia, morta, fria, vazia.
Apenas corpos congelados saudam minha chegada.
Torturada pela peste, uma cidade fantasma.
Mas o rosto dela, não consegui encontrar.
Procurei-a no bosque novamente
E mantive uma luz na minha janela, para alguém que quisesse entrar.
Mas mesmo quando o rastro de mortos acabou pela estrada,
Eu desisti de esperar, esperançoso.
Neste reino da minha solidão,
Sobre o trono de meus pensamentos
Talvez eu sou o mais antigo protegido por este bosque.
E quando eu deito meu corpo para descansar,
Eu vejo o balé das sombras.
Dançando através da chama de uma vela.
Fazendo-me dormir ...
Mas a noite tremeu meu coração,
Para as negras asas movidas sobre mim.
Esperando o meu tempo para vir,
Fechei os olhos e tomei uma respiração profunda.
Mas, assim como em todas as noites anteriores, a morte não veio.
As asas, elas passaram e dançaram.
Como uma borboleta, mantiveram as danças,
Dançando em torno de minha vela.
Mas por que você está aqui quando Evael ainda está perdida?
A manhã fria veio com o seu carinho.
Amaldiçoou a sua luz por despertar-me novamente.
A vela incendiada, e as asas queimadas ao lado.
Isto um sinal de Evael, ela irá surgir...
Eu abri minha janela, pintada por gelo espesso,
Respirei profundamente a e sussurrei o nome dela no ar
O verão congelante queimou meus pulmões novamente
Enquanto eu caminhava pela neve.
Olhei profundamente dentro da floresta,
E as árvores acenaram a cabeça em tristeza
[III. Evael 10:00]
Frio, oh tão frio é esse ar que a noite trouxe.
Silenciosos, muito silenciosos são os bosques na véspera desta noite.
Mais uma vez eu acendo a vela em minha janela
E esperei o sono ...
Evael, meu sonho foi tão vivo,
E esta praga tem limpo este mundo para nós.
Por favor, liberte-me agora
Afundei para a sua mais profunda solidão
E você vai levar ela para o seu túmulo.
Ela está perdida na luz sombria
Ainda tentando segurar a sua chama.
Você está perdendo o por do sol e nunca irá pegá-lo de volta
Essa vida que você gasta em solidão é para sempre em tons de preto.
Acorde, velho homem, deixe isso ir, deixe isso ir...
Isso foi um som fraco na minha porta que acordou-me
Ou as árvores abrigando-me da noite?
Eu continuei com os meus olhos fechados, mas ainda senti a luz,
E a sala estava cheia de borboletas
Levantei-me com o meu coração batendo.
Para a esperança fraca da hora da meia noite eu rezei
E abri a minha porta para o inverno da noite
E ela caiu ...
Ela caiu em meus braços.
Em lágrimas, eu a carreguei
E a deitei para dormir.
Seus olhos congelados das mil noites sozinha
Ela tremeu e sussurrou
"Eu estava perdida nos bosques
E as árvores me mantiveram longe de você
Por que eu trouxe com eles a peste
Com as borboletas "
Acalme-se agora e esqueça isso
Feche os olhos agora.
E nós nos fastamos, juntos longe da dor,
Profundamente nesta noite acolhedora, para um sonho perdoado.
Até um minuto antes da meia-noite, a sala estava cheia.
Cheia apenas com borboletas.